Desde 2010 alerto os amigos palmeirenses, em especial um ex-companheiro de trabalho que hoje mora no Rio de Janeiro, sobre os retornos de Kleber, Felipão e Valdivia.
Pra mim, nenhum dos três deveria ter voltado ao Verdão, principalmente pelos conturbados anos que o clube passa.
Kleber não é, nunca foi e nunca será “o jogador”… E tinha forçada a saída do Cruzeiro.
Jogador que faz isso uma vez, faz de novo, vide Tevez, Robinho e etc.
Deu no que deu!
Hoje, tem torcedor alviverde que se irrita só de ouvir o nome do tal Gladiador.
Na chegada de Felipão, meu incômodo era principalmente com o salário astronômico.
Pelo menos no início, antes de analisar o trabalho do treinador.
Acreditava que um técnico com a última conquista há quase 10 anos (a Copa de 2002) não valia tal investimento (obviamente não estou contanto o “importantíssimo” título nacional do Uzbequistão, em 2009).
“Ai se é o Luxemburgo que fica esse tempo sem ganhar nada”, eu falava.
Mas o voto de confiança palmeirense era até compreensível, afinal Felipão já tinha levado o Verdão ao Mundial de Clubes.
O que não era compreensível era manter o treinador no cargo com um salário absurdo mesmo após duas campanhas ridículas no Brasileirão e até mesmo uma eliminação para um rebaixado Goiás na Sul-Americana.
Fosse qualquer outro técnico, teria caído há tempos.
Precisou a situação ficar complicada, com uma séria ameaça de novo rebaixamento, para abrirem os olhos e entenderem que o custo-benefício não valia mais a pena, até mesmo com uma “acidental” conquista no meio do caminho.
Hoje, tem torcedor que sabe muito bem disso e que colocará sim na conta de Felipão um futuro rebaixamento.
Já o chileno Valdivia…
Achar que o tal “mago”, de 26 anos, que não era nem titular absoluta da seleção do Chile, valia quase 14 milhões de reais e mais uma dívida para um clube já muito endividado, só poderia ser amadorismo.
Mas fui praticamente “apedrajado” quando falei isso.
Outra coisa. Será que alguém da diretoria palmeirense que fez esse negócio da China pensou que poderia recuperar essa grana numa futura venda?
“Pode até não recuperar, mas o que ele vai dar para o Palmeiras nesses cinco anos de contrato vai valer a pena”, diziam os alviverdes.
Dois anos depois, o que Valdivia fez pelo Palmeiras desde seu retorno?
Infelizmente não tem jeito: o corno só abre o olho após descobrir a traição!
Afinal, o amor é cego!