Sei que foi só um jogo. Sei que o Brasil tem completas condições de se classificar para a próxima fase da Copa América e até mesmo chegar ao título. Mas empatar com a Venezuela, não dá!
Ainda se estivesse jogando com um ou dois a menos, se a partida fosse na altitude, se estivesse atuando com elenco sub-17 ou sub-20…
Mas não fazer um gol na pobre da Venezuela com um ataque formado por Ganso, Robinho, Neymar e Pato é duro de engolir.
E nem torcedor e nem imprensa podem reclamar com Mano Menezes, já que ele atendeu ao pedido de todos convocando as peças aclamadas. Diferentemente do que aconteceu com Dunga…
Mas e aí, qual será o problema?
A verdade é que cada dia que passa jogadores e torcedores se importam menos com a Seleção Brasileira.
E parece que isso está sendo transportado diretamente para o gramado.
É claro que essa teoria também tem sua exceção. Neste caso, o zagueiro Lúcio.
Mas e Daniel Alves? Ele é na seleção o mesmo do Barcelona? E Ramires, Neymar, Robinho e Pato? Eles jogam com a mesma vontade que jogam em seus clubes?
A Seleção Brasileira virou festa! Parece que quem vai pra lá, vai pra desfilar e não para jogar futebol.
Sabe aquela famosa frase de “enxergar a bola como se fosse um prato de comida”? Ela passa bem longe do discurso da atual seleção.
Talvez a única maneira de fazer os craques de hoje “suarem sangue” pela amarelinha seja com a empatia do treinador.
Fazer o time “jogar pelo técnico”, como a seleção de 2002 fez por Felipão.
E se eu estiver certo, aposto que a coisa só funcionará se outro técnico assumir o lugar de Mano Menezes.
Foto: FIFA
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