Na mesma semana em que Ricardo Teixeira (politicamente) mudou de opinião e resolveu criticar o Morumbi e seu projeto para a Copa-2014, ele resolveu também retomar o assunto “Taça das Bolinhas”, prometendo “resolver” o caso nas próximas semanas.
Não entendo a razão da “retomada” e só posso enxergar novo cunho político, pois para mim esse assunto já estava resolvido, pelo menos no que diz respeito ao posicionamento da CBF.
A Taça das Bolinhas seria dada ao primeiro clube que conquistasse o Brasileirão três vezes consecutivas ou cinco alternadas. O Flamengo pleiteou o troféu em 1992, mas como a CBF não reconhece o título do rubro-negro carioca de 1987, oficialmente o capitão Júnior Capacete ergueu apenas o Tetra naquele ano.
Com o passar do tempo o assunto foi esquecido, já que nenhuma equipe alcançou os tais títulos alternados ou consecutivos. Isso até 2007, quando o São Paulo levantou oficialmente o seu Penta nacional (e um ano depois o inédito tri-consecutivo).
Foi a vez então do Tricolor do Morumbi pleitear a Taça das Bolinhas. A CBF enrolou, enrolou e o assunto se encaminhava novamente para o fundo do baú. Foi quando o Flamengo conquistou o Brasileirão de 2009 (o Penta oficial) e reacendeu a polêmica.
Mas o que me intrigou nessa semana foi o próprio Ricardo Teixeira (flamenguista de coração) retomar esse assunto justamente num momento em que está sendo “enfrentado” por Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo (o Tricolor apóia a reeleição de Fábio Koff na presidência do Clube dos 13. Teixeira apóia Kleber Leite).
Mesmo porque, a posição da CBF sobre o destino da Taça das Bolinhas está clara faz tempo! Já que ela não reconhece o título do Flamengo de 1987, tem de mandar o troféu para o São Paulo, oficialmente pentacampeão brasileiro em 2007.
Caso decida deixar o troféu na Gávea, que reconheça oficialmente então o título do Flamengo de 1987 e, conseqüentemente, o Penta rubro-negro em 1992.
Qualquer outra solução não deverá ser tratada com um pingo de seriedade…
03/04/2010 às 16:26 |
Parabéns pelo blog, Gustavo.
Sucesso e boa sorte!
Marcelo Monegato
07/04/2010 às 16:07 |
Valeu Monega!
07/04/2010 às 14:18 |
Parabéns pelo blog, Gustavo!
A retomada desse assunto por parte do Ricardo Teixeira é algo tão oportunista quanto a atitude do presidente do Corínthians em trazer de volta o assunto “Estádio” para “adoçar a boca” do seu torcedor em um momento em que se fala em desmanche da equipe após a Libertadores.
Desde 2007, a discussão em torno da “Taça da Bolinhas” se arrasta, com a CBF esperando um momento político oportuno para encaminhá-la à Gávea ou ao Morumbi.
E, em meio à efervescente eleição no Clube dos 13, parece que o momento chegou.
Tão incoerente quanto entregá-la ao Flamengo, clube que a própria CBF não reconhece como Penta, seria o São Paulo recebê-la e não repassá-la ao rival, já que o Aidar, presidente do Tricolor à época do título flamenguista de 1987, era também o mandatário no Clube dos 13 e deveria reconhecer tal título como oficial e, consequentemente, o rival como detentor de cinco títulos já em 1992.
A solução mais sensata, em meio a tantas incoerência, creio, seria que ninguém ficasse com o tal troféu.
Que tal se enterrassem a Taça?
E que, junto com ela, enterrem de uma vez por todas esse assunto político e oportunista…
07/04/2010 às 16:06 |
Boa! Vamos lançar a campanha: “Enterrem a Taça das Bolinhas”!!! O que acha?!?! rs
12/04/2010 às 21:35 |
Essa C.B.F. pra armar confusão é com ela mesmo, especialista nisso, tal e qual sua comadre FIFA distinta em palhaçadas. Deveriam ter duas Taças das Bolinhas, uma oferecida pela C.B.F., e outra pelo Clube dos Treze, este reconheceu o disputa de 1987 como Campeonato Brasileiro. Essa C.B.F., pelo menos assim demonstra, é uma bagunça que só ela. Ela sucedeu a C.B.D., não há o que discutir. Pela C.B.D., o Campeonato Brasileiro era a Taça Brasil. Segundo consta, num absurdo total, a C.B.F., não reconhece os Campeões dela, Bahia, Palmeiras duas vezes, Santos cinco vezes e Cruzeiro uma. Dá pra enteander? Sucedeu quem, então, a C.B.F? Quer dizer, C.B.D., foi extinta, o que era de oficial nela ficou sem efeito? Tudo bem, as conquistas, então, das Copas de 58 e 62, também sem efeito? Não recordo se na Copa de 70 já era C.B.F., ou ainda era C.B.D. No caso de C.B.D., também não vale mais?
13/04/2010 às 11:36 |
Belo ponto de vista!